RESUMO
Revisão acerca dos termos "long COVID", em português, "COVID Longa", "COVID Pós-Aguda", "Pós-COVID", ou "Síndrome de COVID Crônica". Ainda não há consenso na literatura sobre os termos. Raveendran (2021), Greenhalgh e colaboradores (2020), consideram a existência de dois estágios distintos após a fase aguda da infecção pelo SARS-CoV-2. Nalbandian e colaboradores (2021), consideraram a COVID PósAguda como a persistência de sintomas ou o desenvolvimento de sequelas após 4 semanas de início dos sintomas da doença. Baig (2021) defende o uso do termo Chronic COVID Syndrome (CCS) em português Síndrome de COVID Crônica (SCC) em analogia a outras doenças infecciosas e não-infecciosas da Medicina que apresentam progressão de sintomas de uma fase inicial a outra mais prolongada. Existem ainda, a proposta apresentada por Peñas e colaboradores (2021) que consideram o tempo, a partir do início de sintomas, como fator mais relevante na classificação. Para além do consenso acerca da nomenclatura a ser utilizada faz-se necessário pesquisas que examinem fatores de risco e mecanismos envolvidos no desenvolvimento de COVID Longa, bem como as medidas para prevenir e tratar adequadamente tal complicação (ALJAHDHAMI et al., 2021).
Review of the terms "long COVID", in Portuguese, "COVID Longa", "COVID Pós-Aguda", "Post-COVID", or "Chronic COVID Syndrome". There is still no consensus in the literature about the terms. Raveendran (2021), Greenhalgh et al. (2020), consider the existence of two distinct stages after the acute phase of infection by SARS-CoV-2. Nalbandian et al. (2021) considered PostAcute COVID as the persistence of symptoms or the development of sequelae after 4 weeks of onset of disease symptoms. Baig (2021) defends the use of the term Chronic COVID Syndrome (CCS) in Portuguese Chronic COVID Syndrome (SCC) in analogy to other infectious and non-infectious diseases in Medicine that present progression of symptoms from an initial phase to another more prolonged. There are still the submitted proposal by Peñas et al. (2021) who consider the time, from the onset of symptoms, as the most relevant factor in the classification. In addition to the consensus on the nomenclature to be used, research is needed to examine risk factors and mechanisms involved in the development of COVID Longa, as well as measures to prevent and adequately treat such complication (ALJAHDHAMI et al., 2021).